Redes de Saúde é a principal estratégia de gestão do SUS
2/7/2012
Compartilhe
Foto: Luzinete Martins Escrito por Keliane Vale Nicolau Esteves, secretário de Estado da Saúde, ministrou palestra para médicos, gestores de saúde da região norte, políticos, estudantes e professores, sobre a RAS – Redes de Atenção à Saúde na noite desta segunda-feira, 25, no auditório do Itpac - Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos, em Araguaína. Esteves afirmou que a gestão de um sistema de saúde não pode atender apenas aos problemas agudos, mas é preciso investimento na resolução dos problemas crônicos. “O Tocantins está no momento oportuno para reformas drásticas no sistema de atenção à saúde. O fortalecimento da atenção primária segue sendo a grande orientação para uma adequada resposta social aos problemas de saúde e bem-estar”, disse. Baseado em evidências científicas, Nicolau Esteves apresentou estudos de indicadores como mortalidade infantil que foram melhorados com ações de saúde básica. Os dados demonstram que a redução na mortalidade infantil são maiores quando há uma melhor cobertura da Estratégia Saúde da Família e acesso a água potável, do que com a abertura de novos leitos hospitalares. Para o palestrante, a direção das mudanças aponta para a formação das RAS: sendo necessário um sistema adequado para tratar as condições crônicas, uso intensivo da tecnologia da informação, eliminação dos registros feitos a mão, reeducação permanente dos profissionais de saúde, trabalho multidisciplinar, monitoramento do processo e os resultados do sistema. A proposta da Secretaria de Estado da Saúde é formar RAS, sediadas nos municípios de: Augustinópolis, Araguaína, Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Paraíso e Palmas. O secretário da Saúde de Araguaína, Carlos Zandaná, avaliou que a proposta é o princípio de um trabalho fenomenal, “o sistema sempre foi voltado para hospitais, o trabalho que será implantado já é pregado há muitos anos e esvaziará os hospitais, isto levará tempo, e nós damos todo apoio ao Governo do Estado. A atenção básica resolve 80% dos problemas de saúde, concluiu”.